segunda-feira, 2 de julho de 2012

► "A Saga Crepúsculo". A saga divide opiniões. Há quem a ame acima de tudo e quem a odeie profundamente.





Há muito tempo Hollywood percebeu que o público infanto-juvenil é o responsável pelas maiores cifras, que não se resumem apenas ao lucro de bilheterias. Essa fatia do público consome todo e qualquer tipo de produtos derivados de seus filmes preferidos, o que em determinados casos, transforma tais produções em fenômenos globais, vide "A Saga Crepúsculo" (The Twilight Saga).

Hollywood é uma indústria e como tal necessita lucrar para manter-se no topo. E quando os estúdios perceberam que os adolescentes eram parte extremamente importante do público, começaram a apostar em produções voltadas para eles, especialmente a partir da década de 1980. As crianças consomem até certo ponto, pois se limitam a brinquedos, álbuns de figurinhas, camisas, entre outros poucos produtos. Mas os adolescentes não. Eles são consumidores vorazes e a indústria adora isso.

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O gênero começou a se fortalecer nos anos de 1980 e ajudou a consolidar a carreira de atores até então desconhecidos, como Tom Cruise, Sean Penn, Kiefer Sutherland... Porém, naquela época, a indústria não costumava usar a mesma fórmula incessantemente, transformando bons filmes em franquias lucrativas que com o tempo e os exaustivos clichês, se enfraqueceram e acabaram ganhando um final próximo da mediocridade.

Algumas produções dos anos 80 voltadas para o público adolescente ganharam o status de clássicos (inclusive da Sessão da Tarde, para os mais saudosistas), são elas:


"Curtindo a Vida Adoidado" (Ferris Bueller's Day Off - 1986),
 "Picardias Estudantis" (Fast Times at Ridgemont High - 1982),
"Negócio Arriscado"( Risky Business - 1983),
"Conta Comigo" (Stand by Me - 1986),
 "Os Garotos Perdidos" (The Lost Boys - 1987),
"A Vingança dos Nerds" (Revenge of the Nerds - 1984),
 "Clube dos Cinco" (The Breakfast Club - 1985),
"Gatinhas e Gatões" (Sixteen Candles - 1984), etc.


Nos anos de 1990, Hollywood apostou muito dinheiro em filmes adolescentes, novamente lançando rostos desconhecidos ao estrelato, como Alicia Silverstone e Freddie Prinze Jr. - que apesar de todo o sucesso não souberam manter-se no topo da indústria, amargando período de decadência profissional, causado, sobretudo, por péssimas escolhas. Nessa década podemos destacar comédias despretensiosas como "As Patricinhas de Beverly Hills" (Clueless - 1995), "Nunca fui Beijada" (Never Been Kissed - 1999), "Ela é Demais" (She’s All That - 1999) e as franquias "American Pie" (Idem) e "Pânico" (Scream).

E, por falar em franquias, nos anos 2000 a Disney apostou em fórmulas "bonitinhas", para lucrar com o público jovem, produzindo "O Diário da Princesa" e o musical feito para a TV que virou febre mundial, "High School Musical". Lembrando que "O Diário da Princesa" foi a estreia de Anne Hathaway no cinema, tendo como coadjuvante a eterna noviça rebelde, Julie Andrews.

Mesmo com todo o sucesso das séries citadas anteriormente, não há franquia mais lucrativa que "A Saga Crepúsculo". A saga divide opiniões. Há quem a ame acima de tudo e quem a odeie profundamente. É difícil ficar alheio a ela, especialmente porque a mídia a explora incessantemente e seu trio protagonista não tem mais sossego.

Qualquer produto relacionado à "Crepúsculo" vende muito. Da caneca a lingerie, passando por camisas, livros, diários de produção... É um fenômeno mundial que não para de crescer. O que não sabemos ainda é se Robert Pattinson, Kristen Stewart e Taylor Lautner conseguirão manter o sucesso por muito tempo, pois o estigma da saga vampiresca (que de vampiresca não tem quase nada) os acompanhará por toda a vida profissional. E isso pode prejudicá-los em algum momento.

Poucos ídolos teen conseguem permanecer em alta numa indústria tão concorrida como a hollywoodiana. Dos citados anteriormente, apenas Cruise, Penn e Sutherland conseguiram vencer a barreira do tempo, apostando em projetos mais audaciosos e de boa qualidade. Mesmo assim, Sutherland conheceu o lado negativo de Hollywood quando problemas pessoais o levaram ao ostracismo por um tempo, retornando ao primeiro time com a aclamada série de TV "24 Horas" (24 - 2001 - 2010). O que não aconteceu com Rob Lowe.


Se você não tem mais de 30 anos dificilmente saberá que Lowe dividia a atenção das fãs com Cruise, com quem trabalhou em "Vidas sem Rumo" (The Outsiders - 1983). O rostinho bonito do ator estampava pôsters e figurinhas (sim, já existiu um álbum de figurinhas com os sex symbols de Hollywood, o "Ídolos do Cinema", lançado em 1991 com 11 pôsters e 65 figurinhas), disputados a tapa por muitas meninas nos anos 80. Ele simplesmente foi esquecido pelos fãs e pela indústria cinematográfica, e, atualmente participa de programas de TV, sem o mesmo reconhecimento do passado. E isso também pode acontecer com Pattinson, Stewart, Lautner e tantos outros ídolos adolescentes, caso eles não consigam bons papéis em filmes de qualidade; como está acontecendo com boa parte do elenco de "High School Musical".

Agora, diz aí, qual o seu filme adolescente preferido?

FONTE SRZD

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