► Revistas Internacionais 2012 > Agosto – One (França)
O sucesso de Branca de Neve e O Caçador provou que Kristen Stewart pode levar o público a gostar de um papel diferente do de Bella. Seu nível de popularidade ainda está no topo, mas ela ainda se recusa a ser caracterizada pelos padrões de grande estrela.
- Gosto da ideia de ser uma rebelde. Mas rebelde contra o quê? Acho que mantenho minha posição para o modo como tentaram me modelar. Não quero parecer ninguém e não faço esforço para sorrir o tempo todo. Sou natural, mas tenho de admitir que isso me coloca em problemas. Sou honesta em entrevistas, não jogo um discurso já preparado e eu passo por uma garota que reclama o tempo todo. Interpretam errado algumas de minhas palavras, como em Crepúsculo. E alguns concluiram que eu não gostava do meu papel na Saga. Totalmente falso.
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- Sim, obrigada. De uma vez por todas, eu amo Crepúsculo e a Bella. Ninguém vai defender mais a Saga do que eu. Reclamei de ter que usar lentes de contato para o papel e disse que estava fria, mas eu não disse que a filmagem foi um pesadelo. Também tem o fato de eu não passar o tempo todo sorrindo, mas essa é a pessoa que eu sou, e eu não vou mudar para agradar os críticos.
- Tive momentos de mãe com a jovem atriz Mackenzie Foy. E ela se parece mesmo comigo! Até mesmo nossas mãos são parecidas. Isso foi estranho, mas me ajudou a imaginá-la como minha filha. Bella e Renesmee são capazes de se comunicar por telepatia e isso é muito interessante de interpretar. Mackenzie também trouxe os instintos paternos de Robert.
- Porque o roteiro era totalmente louco! Sempre me senti atraida por coisas estranhas. Nick Cassavetes me pediu para estar em Cali e interpretar o papel de uma garota não muito pura que vai fazer de tudo para salvar sua irmãzinha que foi raptada por assaltantes. Estou com um treinador agora me preparando para as filmagens. Vou pintar meu cabelo de loiro e fisicamente me transformar numa atriz pornô. O roteiro é bem extremo, mas gosto de ler algo onde posso me achar num personagem tão diferente de mim.
- Meu Deus, não! (risos). Fui criticada muitas vezes por fotógrafos e jornalistas porque eu não estava perfeita no tapete vermelho. Na maioria das vezes eu nem sei o nome da marca do meu vestido. A única excessão é Balenciaga, que eu sempre adorei, porque os looks de Nicolas Ghesquière são provocantes e atrevidos. Mas gosto de me vestir mais masculina. Usei as roupas de meu irmão por muito tempo. No colegial, me lembro de ter sido zoada por causa de minhas roupas. Não ligava para minha aparência e algumas meninas me fizeram ficar envergonhada na educação física porque eu não raspava minhas pernas com 12 anos!
- Não aqueles sobre minha aparência. Não sou perfeita e não quero que o público pense que eu sou. Então se eu estivesse no meu melhor o tempo todo, as pessoas diriam: que atriz, que mentirosa! Não dou a mínima para as pessoas que me julgam. Outro dia no tapete vermelho de Branca de Neve, eu tirei meus saltos para usar tênis antes de começar os autógrafos. Isso não era para me sentir confortável, e sim para ficar na mesma altura que as meninas mais jovens que estavam lá para me ver. Não quero parecer superior a ninguém. Os saltos ficam melhor nas fotos, mas tanto faz.
- Os fãs não assustam. Cada um deles é interessante e diferente. Mas um grupo de fãs, é diferente. Neste caso se torna assustador, porque é como ser pega por uma onda que é mais forte que você e você sabe que isso pode destruir tudo pelo caminho. Você pareceria ser um sociopata por não estar assustado e não temer a energia dirigida a você.
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