quinta-feira, 11 de outubro de 2012

►Resenha: Dezesseis Luas – Kami Garcia e Margareth Stohl



Sinopse:

Ethan é um garoto normal de uma pequena cidade do sul dos Estados Unidos e totalmente atormentado por sonhos, ou melhor, pesadelos com uma garota que ele nunca conheceu. Até que ela aparece… Lena Duchannes é uma adolescente que luta para esconder seus poderes e uma maldição que assombra sua família há gerações. Mais que um romance entre eles, há um segredo decisivo que pode vir à tona. Eleito pelo Amazon um dos melhores livros de ficção de 2009. Direitos de tradução vendidos para 24 países. Um filme da série está sendo produzido. “Pacote completo: um cenário assustador, uma maldição fatal, reencarnação, feitiços, bruxaria, vudu e personagens que simplesmente prenderão o leitor até o fim…”

• Título brasileiro: Dezesseis Luas
• Título original: Beautiful Creatures
• Autor: Kami Garcia e Margaret Sthol
• Editora: Galera Record
Número de páginas: 488
• Ano: 2011

Não sei exatamente o que eu esperava de Dezesseis Luas, mas com certeza não foi o que encontrei. Apaixonada pela capa (que sério, eu acho LINDA) e empolgada com a boa repercussão que o livro teve ano passado com o seu lançamento, eu acabei criando falsas expectativas… Não me entendam mal, o livro não é pior do que eu esperava, simplesmente é diferente.

A história é, de certo modo, clichê. Acho engraçado que eu adoro clichês quando se tratam de romance (sabe aquela menina que se apaixona pelo cara popular? É, adoro isso hahah), mas fico indignada quando os autores não aproveitam a fantasia para tornar a história diferente do que estamos acostumados. Kami e Margaret começam o livro como de costume: um garoto que tem sua vida alterada bruscamente pela aparição de uma nova garota, um tanto diferente das demais, na pequena cidade em que vive. O diferencial, na minha opinião, vem apenas com os sonhos e as visões que ambos compartilham, além de outros pequenos detalhes. O que me incomodou na trama é o fato de ela se tratar de magia. Adoro o tema, mas acho que ele tem que ser explorado com muito cuidado para não acontecer o mesmo que nesse livro e partir para um lado mais infantil da coisa.

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Os personagens são agradáveis, apesar de não serem excepcionais. Ethan, quem narra todo o livro em primeira pessoa, é um bom narrador e nos dá uma perspectiva diferente, já que quem tem verdadeiros “poderes” seria a Lena. Ele é amoroso e tem ideias definidos, pelos quais luta durante o livro. Já Lena, apesar de também ser uma boa personagem, me irritou um pouco durante a trama, principalmente por já ter desistido da luta antes mesmo de ela começar. Os meus personagens favoritos acabaram por ser o tio dela a “empregada” dele, que não deveriam inspirar tanto afeto.

A narrativa é rapida e fluida e, apesar de tudo que citei a cima, eu não conseguia parar de ler o livro, tanto porque encontrei um bom ritmo quanto porque queria saber o que aconteceria em seguida. Apesar de ser em primeira pessoa, me agradou bastante. É leve e fácil, o que compensou um pouco o grande número de páginas e os outros contras.

Recomendo o livro para quem gosta da fantasia clichê. Achei a história legalzinha, apensar de ter um toque infantil, e acho que é preciso entender que há controvérsias pelo fato de ter sido escrita por duas pessoas diferente e ser o primeiro livro delas.

FONTE // EternoTwilight

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