sábado, 17 de novembro de 2012

►Crítica: "A Saga Twilight: Amanhecer - Parte 2" Bill Condon acertou a mão e conseguiu apresenta ao espectador um espectáculo cinematográfico cheio de ritmo, acção e romance.

 O lançamento de "A Saga Twilight: Amanhecer - Parte 2", o último capítulo da saga Twilight, gerou uma enorme onda de entusiasmo. Os fãs ansiavam pelo último capítulo da saga que aqueceu os seus corações e exasperou a crítica. Os detractores ansiavam por finalmente ver a saga cinematográfica terminar. Com críticas negativas e lucros muito positivos, a saga gerou uma larga base de fãs um pouco por todo o Mundo e catapultou actores como Kristen Stewart, Robert Pattinson e Taylor Lautner para o estrelato, tudo de forma algo surpreendente, visto tratar-se de uma saga cujo argumento, interpretações, efeitos especiais, entre muitos outros elementos deixaram sempre muito a desejar. Será que o último filme da saga consegue ser superior aos anteriores? A resposta é claramente sim e sem qualquer tipo de reservas, embora não signifique que seja um bom filme. Ora vejamos. Continuam os claros problemas a nível de maquilhagem dos personagens (o tom pálido dos vampiros varia de cena para cena), os efeitos especiais são manhosos, o argumento não é dos mais elaborados, mas finalmente o filme consegue ter um ritmo e energia que surgem paradigmaticamente representados em Bella Swan, a insossa personagem interpretada por Kristen Stewart.

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 Após termos assistido a uma Bella frágil, dependente, quase irritante, esta mostra que os acontecimentos do último filme, que conduziram à sua transformação em vampira, levaram a que a personagem conseguisse outra dimensão e a que Kristen Stewart finalmente se tenha soltado para mostrar um pouco mais do seu talento. É verdade, ser vampira fez bem a Bella Swan, algo que aparece evidente ao longo do filme, no qual esta deixa de ter o estatuto de protegida para passar a ser a protectora, enquanto procura a todo o custo defender Renesmee, a sua filha, e Edward dos Volturi, que voltam ao ataque, por pensarem que esta é uma criança vampira, algo que poderia trazer muitos problemas. Paralelamente à história dos Volturi e à reunião dos vários clãs de vampiros para combaterem o temível grupo de vampiros, a narrativa desenvolve ainda a temática sobre a (muito) estranha ligação entre Jacob e Renesmee, a maior desenvoltura da relação entre Bella e Edward (que finalmente podem fazer sexo sem travões) e a aprendizagem de Bella em se tornar uma vampira.
 Esta transformação de Bella em vampira e a sua procura em lidar rapidamente com o seu novo estado, leva a que a personagem assuma um novo comportamento, mais solto, mais livre das amarras da fragilidade que sempre que tiveram, quase que secundarizando Edward, embora os valores familiares e do casamento continuem sempre a ser defendidos ao longo da narrativa, na qual a saga conhece o seu desfecho.

 Com um final que promete fazer as delícias dos fãs da saga "Twilight", "A Saga Twilight: Amanhecer - Parte 2" está longe de ser uma obra-prima, ou um filme que promete ficar marcado na história do cinema, mas consegue de forma competente dar um desfecho agradável à saga, onde a emoção surge em doses mais intensas do que o esperado, com a lamechice elevada ao expoente máximo dos outros filmes a ser algo matizada no último capítulo da saga, que concentra grande parte das suas atenções no clímax final, aquele em que Aro lidera os Volturi contra os Cullen e os seus aliados. É precisamente nas cenas de acção e no engenhoso twist final que o filme tem os seus pontos mais fortes, chegando a impressionar o nível de violência, sobretudo num filme da saga, ao mesmo tempo que o argumento consegue dosear as doses de romance entre Bella e Edward.

Se viu os outros filmes da saga, muito provavelmente já sabe o que o espera. O argumento está longe de ser um primor (alguns momentos chegam a ser involuntariamente hilariantes), os personagens secundários são largamente desaproveitados (pedia-se claramente mais Aro e Volturi), os efeitos especiais estão pouco conseguidos para um blockbuster, a maquilhagem dos personagens é claramente má, os momentos lamechas quase "à videoclip" estão por lá, mas os momentos mais positivos do filme acabam quase sempre por fazer esquecer estes problemas. Com uma banda sonora que incrementa a narrativa, a obra cinematográfica deixa de lado a modorra de "The Twilight Saga: Breaking Dawn - Part 1", parte para a acção e dá à saga o final que os fãs certamente pretendiam, onde não falta um twist final surpreendente, uma realização inspirada de Bill Condon (que acerta no ritmo do filme, ao contrário do capítulo anterior, no qual espalhou-se ao comprido) e uma Kristen Stewart surpreendentemente desenvolta. Não vale a pena enganar o leitor. Se não gostou minimamente dos outros filmes da saga, o mais provável é que não saia completamente convencido com o último capítulo da saga Twilight. Se gostou dos outros filmes, vale a pena salientar que todos os ingredientes que fizeram esta saga um sucesso estão por lá, mas com mais energia, ritmo e acção. No final, fica a sensação de que Bill Condon acertou a mão e conseguiu apresenta ao espectador um espectáculo cinematográfico cheio de ritmo, acção, romance, que termina uma saga que gerou amores e ódios, mas teve o condão de praticamente não deixar ninguém indiferente.


FONTE//EternoTwilight

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