O site Shake Fire entrevistou os atores do filme “A Hospedeira”, Jake Abel e Max Irons onde falaram sobre o filme, próximos projetos, entre outros assuntos. Confira a entrevista completa traduzida pelo site Hospedeiros:
Era uma quarta-feira fria e tempestuosa, mas eu não deixei a baixa temperatura me desanimar. Eu estava muito animada para entrevistar Max Irons (Jared Howe) e Jake Abel (Ian O’Shea) do último livro de Stephenie Meyer a virar filme, The Host.
Depois de uma espera nervosa, fomos finalmente empurrados para a opulência da “Sala Augusta” do Atlanta Four Seasons. As coisas correram tão bem, que foi-nos permitido um extra de cinco minutos de bate-papo. Jake, Max, eu e outros jornalistas fãs sortudos cobrimos tudo, desde dança à condução no deserto, e até mesmo a possibilidade de vida em outros planetas.
SHAKEFIRE (SF): Vocês leram o livro?
MAX IRONS (MI): Eu li a metade antes da audição.
Jake Abel (JA): Eu li tudo depois que eu consegui o papel. Eu me tranquei no meu quarto.
SF: Vocês acham que o diretor e roteirista Andrew Niccol permaneceu fiel ao livro?
MI: Absolutamente. O que muitas vezes não é o caso. Antes de começarmos a filmar tivemos duas semanas de ensaio em que estávamos todos envolvidos; Stephenie estava envolvida, Andrew estava envolvido. Foi muito colaborativo e nós discutimos o que pensávamos que era importante e que a essência de certas cenas ainda estavam mantidas; o que eu acho que é muito incomum. Então eu espero, o que eu ouvi de pessoas que já viram ele é que a essência do livro ainda está lá.
JA: Mesmo Stephenie disse que ela sente que Andrew quase elevou [a história] às vezes. A estética do filme, como o visual dos buscadores, e como as pessoas se vestem e o mundo e a localização de Shiprock, onde a nossa caverna é. Ela disse que todas essas coisas eram muito mais cinematográficas do que ela imaginava. Então, ele não só tomou as melhores partes do livro e as condensou em uma centena de páginas, mas também visualmente o trouxe à vida.
SF: No filme, você faz uma espécie de dança complicada. Como foi isso? Você já sabe dançar assim?
MI: Eu gosto de pensar que tenho ritmo. Mas não, tivemos um ensaio de meia hora. Cerca de um mês se passou e nós estávamos ok ainda para dançar aquilo, tivemos cerca de 15 minutos para ensaiar. Você tem que pensar sobre isso, há cerca de 50 pessoas por lá assistindo você e eles não têm escrúpulos em gritar: “Sim, isso parece terrível. Max! Levante-se, vamos.” Mas isso meio que – parecia um pouco como se nós nem precisássemos tentar, o que eu acho que é legal. Foi divertido, foi um dos meus dias favoritos, na verdade.
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SF: Eu quero saber, as gravações devem ter sido cansativas. Quero falar sobre a localização de sua base. Você pode nos contar um pouco sobre como era?
JA: O interior da caverna era em um estúdio em Baton Rouge, Louisiana. Então, isso foi muito interessante. Estava a um passo para o chá ou fumar se você quisesse. Foi incrível. Era uma gruta de tamanho natural construída dentro de um estúdio. A única coisa que não estava lá foram os espelhos que eles acabaram por colocar na pós-produção. Mas nosso exterior estava no deserto do Novo México, que foi incrível, foi lindo.
SF: Então você saiu por lá?
JA: Sim, realmente muito bonito. Tivemos esta bela gravação de nós caminhando pelo deserto em direção a caverna e acabamos fazendo isso por cerca de dois quilômetros. Eles só continuaram gravando e tivemos um helicóptero. Eles acabaram não usando [a gravação], mas o helicóptero viria e deslizaria direto sobre nós. Foi realmente louco. Mas foi muito divertido, nós tivemos um grande momento lá fora. Havia muita terra inalterada lá e isso é meio puro e muito bonito.
SF: Em um cenário pós-apocalíptico verdadeiro, onde vocês iriam?
MI: Já pensei muito sobre isso, eu gostaria de pensar que eu iria sobreviver. Eu acho que eu construiria um antro subterrâneo na floresta. Quem vai olhar por você lá? As pessoas ficam nas cidades nesses filmes. Por que você iria ficar nas cidades?! Zumbis em todos os lugares, os aliens estão zumbindo em torno dali – SAIA! Obtenha uma arma e esconda-se na floresta. Roube comida, coma esquilos. É tão óbvio!
JA: É tão fácil!
SF: Você é um caçador de esquilo realizado?
MI: Eu poderia caçar um esquilo. Eu ia fazer um arco e uma flecha, um arco e flecha rudimentar. Ou usar a minha arma.
SF: Max, a diferença de idade entre você e Saoirse é a mesma retratada como está no livro.
MI: Realmente, sim.
SF: Como foi trabalhar nesse âmbito? Foi fora de sua zona de conforto porque ela tem 17 anos?
JA: Não, essa é exatamente a zona de conforto dele.
MI: Oh, tire isso da gravação! Eu só vou dizer isto. Em primeiro lugar Saoirse é muito madura, em segundo lugar, eu sou muito imaturo e, em terceiro lugar, o pai de Saoirse estava cerca de cinco metros de mim em todos os momentos e ele é um irlandês durão, assim que eu não vou passar dessa linha.
JA: Será que eles salvaram as cenas de beijo até que fosse o aniversário de 18 anos dela? Porque ela teve seu 18º aniversário no set. Eu não me lembro.
MI: Eles podem ter feito isso por questões legais.
SF: Depois de olhar para ambos os seus currículos, vejo que vocês já fizeram várias coisas; mas isso pode colocá-los no topo da “It List” de Hollywood. Como vocês se sentem sobre isso? Vocês estão prontos? Vocês sentem isso com este filme?
JA: Você sabe, essa é a grande incógnita e eu estou contente que não é o nosso trabalho se preocupar com isso. Posso dizer que se isso nos permite – e eu acho que isso vale para nós dois – trabalhar com os diretores de que realmente queremos trabalhar e que nós realmente respeitamos, então absolutamente, 100%.
MI: É engraçado que você fala sobre a Hollywood “It List” como uma ideia. Eu acho que se você pensar sobre isso nesses termos, você está fadado ao fracasso. Porque se você olhar para a Hollywood “It List” este ano, não há muita semelhança com a do ano anterior. Então, se você pensar sobre isso nesses termos, você vai bater a si mesmo. Eu acho que tudo que você tem a fazer é se preocupar com o trabalho. Fazer o trabalho enquanto você pode, e tentar obter o próximo bom trabalho depois.
SF: Então, se concentrar e não se preocupar com as coisas do lado de fora?
JA & MI: Sim!
MI: É meio que inconsequente. É ótimo ser apreciado e esse tipo de coisa, mas você não pode controlar. Isso vai para cima e para baixo.
JA: E temos sorte agora que não há ninguém fora do set com câmeras gritando nossos nomes, sempre lembrando-nos de que não somos essas pessoas que estamos tentando interpretar no momento. Seria uma vergonha ter que ver isso ir embora.
SF: Que conselho vocês dariam para adolescentes que pensam em seguir uma carreira criativa, especialmente em atuar?
MI: Essa é uma boa pergunta!
JA: Mantenha sua integridade, acima de tudo, e trabalhe mais do que ninguém. Há sempre alguém, quando você chegar a um nível de sucesso, há sempre alguém abaixo de você, que é semelhante a você e sabe quem você é, tem o seu número e está vindo atrás de você. Eu sei disso porque eu era esse cara e tinha 16 anos. Eu disse: “Eu vou trabalhar duro para que quando a hora em que tivermos que competir chegar, eu posso não ganhar, mas eu irei dar-lhe alguma concorrência.”
MI: Dê uma chance, corra o risco, e não se leve muito a sério… Quando eu estava na escola de teatro no terceiro ano você começa a fazer audições. Você começa a observar todas as pessoas novas tentando entrar. Foram sempre aqueles que, quando recebiam um desafio, aceitavam mesmo que parecesse um pouco bobo e pudessem falhar. E quando você olha para grandes performances, (para Jake) você mencionou Johnny Depp outro dia em Piratas do Caribe ou Joaquin Phoenix em O Mestre. Esses tipos de performances sempre exigem um salto de fé.
JA: Esteja disposto a falhar?
MI: Esteja disposto a parecer um idiota.
JA: Sim, sempre e perpetuamente.
MI: Quando entrei para a escola de teatro foi-me dito, por parte da audição, para parecer um pedaço de bacon fritando em uma panela. E eu estava fazendo isso em collants; leggings.
JA: É por causa do seu trabalho bacon. Seu bacon intensivo era sólido!
SF: Jake, você trabalhou com Saoirse em “Um olhar do Paraíso”.
JA: Eu estava em uma cena com Saoirse na qual ela estava fisicamente, mas nós não interagimos. Então, dizer que eu estava em um filme com Saoirse, sim, eu estava. Mas eu cheguei a conhecê-la depois. Nós passamos um tempo juntos na Pensilvânia e na Nova Zelândia. Eu conheci os pais dela lá. Isso tornou tudo um pouco mais fácil quando eu finalmente tive que fazer um teste com ela. O pai dela estava lá, vê-lo de novo e ver Saoirse de novo foi um verdadeiro prazer. E nossa cena de audição foi uma cena íntima e isso ajudou a romper as paredes porque havia uma certa familiaridade. Isso realmente ajudou.
SF: Obviamente, esta situação é diferente. Ela cresceu e você a está beijando no filme. É definitivamente um passo em uma direção diferente.
JA: É definitivamente uma direção diferente e eu não poderia estar mais agradecido por isso. Ela é uma atriz talentosa e fazendo o trabalho de cena com ela torna nosso trabalho infinitamente mais fácil, como acontece quando você está trabalhando com alguém desse tipo de calibre.
SF: Algum de vocês é fã de ficção científica?
MI: Sim.
JA: Com certeza.
SF: Qual é o seu sci-fi favorito?
MI: 2001: Uma Odisseia no Espaço.
JA: Eu tenho que dizer que é esse e Contatos Imediatos do Terceiro Grau.
MI: Gattaca é muito bom!
JA: Gattaca não é ruim!
SF: Neste filme, o futuro é muito brilhante, muito elegante e aerodinâmico. Mas qual foi a parte mais difícil de filmar?
JA: Teve um dia que eu tive que varrer trigo na caverna e eles pulverizaram isso com algum tipo de química. Eu fui para a primeira parte e isso simplesmente chutou todas essas partículas, brilhantes partículas, que são sufocantes e muito não saudáveis. Suspeitosamente não saudável, tenho certeza.
MI: Não tivemos que assinar alguma coisa?
JA: Eu não sei. Havia um monte de coisas no ar que era muito preocupante, isso e quando chegamos nessa luta, toda a poeira que foi chutada para cima. Foi muito grave, congestionou o set.
MI: Eu tive que fazer uma cena que na verdade foi cortada, eu não posso acreditar. Que era a que eu tinha que passar por cima de uma colina-
JA: Ah, certo. Eu estava nessa cena.
MI: É, você estava – eu passo por cima de uma colina e rodeio por essas curvas sérias. Agora, eu tinha acabado de ter minhas aulas de direção, este é o deserto, em que você está dirigindo na areia em um jipe dos anos 50, sem direção hidráulica. Pedras grandes em todos os lugares para colidir e explodir. E eu vou no rádio, “Quão rápido você quer que eu faça esta primeira tomada?” E eles foram “tão rápido quanto você pode!” Ok. Não há velocímetro, então eu não tinha ideia do quão rápido eu estava indo. Então eu fiz isso e foi tudo bem, eu passei por isso e, em seguida, eles colocaram Jake e Saoirse dentro
JA: Sem cintos de segurança.
MI: Sem cintos de segurança.
JA: Eu era o cinto de segurança de Saoirse. Eu tinha meu braço para fora da janela, o rosto plácido, suando e Saoirse apenas presa no meu braço.
MI: Um par de vidas estavam em minhas mãos, minhas mãos suadas, trêmulas.
JA: Eu estava muito impressionado.
MI: Você não disse nada naquela época, você poderia ter dito!
JA: Bem, a minha vida estava em jogo. Mas depois, eu disse que estava muito impressionado. Eu não sei se eu poderia ter feito isso.
MI: Obrigado, amigo.
SF: Quanto Stephenie Meyer esteve envolvida na produção? Você chegou a trabalhar com ela diretamente? Ela estava lá?
MI: Ela estava no set todos os dias.
JA: Sim, o tanto quanto ela pudesse estar, sim.
MI: Mas ela foi ótima. Quero dizer, é sua criação, é o seu bebê. Consequentemente, nós todos íamos até ela, especialmente nos primeiros dias e perguntávamos: “Como estamos indo? Estamos ok?” Querendo saber o que fizemos de errado ou se ela poderia nos dizer como fazer isso e ela dizia: “Não, você é Jared agora. Você é Ian agora. Se você está fazendo algo errado eu vou lhe dizer, mas apenas vá com seus instintos como tem sido. Você está fazendo certo. Eu confio em você para tomar a direção”.
SF: Você se sentiu nervoso sobre isso, afinal?
JA: Não, não realmente. Nunca houve esse tipo de tom trazido para o set. As duas semanas de ensaio para mim, eu continuo trazendo isso [pra conversa], porque realmente foi a parte intrínseca de fazer este filme para todos nós. Fomos capazes de cometer erros ou fazer sugestões e realmente descobrir todos os nossos relacionamentos, como um todo, em conjunto. E isso é tão importante com essa mentalidade na caverna, esta mentalidade de sobreviventes. Portanto, não havia realmente nenhuma pressão. Mesmo com Andrew que o adaptou, tecnicamente ele é um escritor disso também e o diretor. Você sabe que nós dizíamos: “Andrew, eu não gosto disso. Isso deve ser assim” e ele fazia uma piada sobre o quão ruim era o escritor, “Oh, ele é um bêbado! Ok, vamos mudar isso.” Havia um monte de leveza. Eu nunca tinha visto alguém receber críticas tão bem como Andrew. Porque ele separa ele mesmo como escritor e como diretor.
SF: Se você pudesse adaptar qualquer livro em um filme, o que você escolheria?
JA: Por um tempo eu queria fazer Lonely Are the Brave, porque eu realmente quero fazer um faroeste ou semelhante a um faroeste.
MI: Ah, sim. Arthur C. Clarke novamente, todos nós lemos no set, Childhood’s End. Que li há anos e anos. É incrível. Você precisa de um diretor visionário para fazer isso.
JA: Sim, seria uma tarefa. The Takeover é meio que similar a isso, basicamente, é uma outra invasão alienígena e é não-violenta também. Este tipo de naves espaciais simplesmente aparecem.
MI: E leva mais de 40 anos.
JA: Sim, é preciso uma década para fazer o primeiro contato. Ele tem tons semelhantes com A Hospedeira, porque esta invasão alienígena também é pacífica, o que é algo que realmente nós não tínhamos visto antes e eles meio que concertam a Terra. Não há guerra.
MI: É realmente sobre empurrar a raça humana para o próximo estágio de evolução. O que é uma ideia tão interessante! É o que Arthur C. Clarke está fazendo no livro de 2001.
JA: Certo. Um monolito pode descer e nos empurrar para longe.
SF: As pessoas que eram almas estavam usando lentes de contato ou foi tudo feito digitalmente?
MI: Oh, contatos.
JA: Com um pouco de trabalho de pós para aumentar o brilho. Esses pobres coitados.
MI: E eu acho que foi muito difícil, porque quando você os usa você perde sua visão periférica. Você tem a visão de túnel. Ainda mais com a poeira na etapa de som, não é um bom combo.
SF: Eu quero saber no que vocês estão trabalhando agora.
JA: Eu acabei uma sequência de um filme. É Percy Jackson: Mar de Monstros e ele sai dia 22 de agosto em 3D. Era para sair e competir com A Hospedeira no mesmo fim de semana.
MI: Era?
JA: Eles decidiram, “Você sabe o que-
MI: “Muito Jake [numa só semana]!”
JA: Sim, em primeiro lugar! E, em segundo, “Você sabe, isso seria legal em 3D.” Então eles decidiram prorrogá-lo.
MI: Eu só passei os últimos seis meses na Bélgica com roupas do século 14 fazendo The White Queen para a BBC. Estou interpretando um rei, o que eu gosto.
JA: Naturalmente.
MI: Me senti bem. Pessoas se curvam a você quando você anda pela sala. Você recebe uma coroa e uma espada, o que é muito legal.
SF: Será que as pessoas provam sua comida para você?
MI: Será que provam a minha comida para mim? Isso é uma coisa? Não, não! Isso nunca aconteceu.
JA: Uma série de pesquisas nisso, Irons?
MI: Cale a boca!
SF: No início vocês mencionaram diretores com quem vocês gostariam de trabalhar. Quem são essas pessoas?
JA: Oh, Deus. Você sabe que eu fiz uma lista dessas uma vez para esta pergunta específica e cada vez que me perguntam isso, minha mente fica em branco.
MI: Soderbergh. Fincher.
JA: Alfonso Cuarón. Eu gostaria de reviver Stanley Kubrick.
MI: Martin McDonagh, ele é meu favorito.
JA: Paul Thomas Anderson, Wes Anderson. Saoirse está trabalhando com Wes Anderson agora. Poderíamos sentar aqui o dia todo, mas isso é uma lista bastante apertada. (Para Max) E eu concordo com o que disse.
MI: Obrigado, amigo.
JA: Você tem bom gosto.
SF: As almas tem um monte de tecnologia muito legal. O que seria uma coisa que você gostaria de manter se fosse real?
JA: Provavelmente os medicamentos. Porque você pode realmente ficar detonado e eles só tipo passam uns sprays em você e você fica melhor.
MI: Eu gostaria de um pequeno space pod. Um maior para que eu pudesse caber nele. Um grande space pod, por favor.
JA: Para viajar no espaço.
SF: Vocês são dois nerds da ciência, então vocês acham que estamos sozinhos no universo?
MI: Definitivamente não. Por que estaríamos? As chances estão muito contra nós.
JA: Se Stephen Hawking diz: “Nós não estamos sozinhos”, isso é bom o suficiente para mim.
SF: Vocês ficaram surpresos com alguns dos efeitos especiais de pós-produção que colocaram no filme?
JA: É engraçado, por ele ser filme de ficção científica, bem como Gattaca, há muito pouco CGI. O que é realmente ótimo. É tudo muito funcional e físico, exceto as próprias almas. Os espelhos, eu teria acreditado que eles estavam lá. Na verdade, nós temíamos que o exterior da nossa caverna no deserto iria parecer como CGI porque era tão de tirar o fôlego ao vivo que parecia que os próprios cineastas criaram esta montanha muito bonita e foram, “Lá vamos nós!” Então esse era o nosso medo, “Isso é lindo demais para ser real.” Mas sim, tirando os olhos sendo aprimorados apenas um pouquinho. Não muito mais [de CGI], o que é realmente legal. Isso realmente o mantém na história, nesse mundo. Não há armas laser e outras coisas, apenas as armas reais. Pessoas levam tiros.
SF: Se você tivesse uma justificativa para defender a humanidade quando os alienígenas viessem, o que você diria?
JA: Assista A Hospedeira! Porque você sabe, antes que eu visse o filme, esta era uma questão “São os alienígenas melhores que os humanos?” E eu era como, “Bem, eu não sei. Eu poderia pensar sobre isso.” Mas depois de assistir o filme, eu estava como, “Seres humanos com certeza, olhe o quão incríveis nós somos.” Olhe para o que podemos fazer, veja como nós sobrevivemos e veja como podemos aprender e mudar.
MI: É, eu acho que é isso. Acho que podemos aprender e mudar. Vamos aprender com os nossos erros. Eu acho que cada pessoa, cada espécie, imagino se há alienígenas, temos que aprender com nossos erros, a fim de evoluir para o próximo passo. Então, você sabe, para trás! Vamos fazer a coisa do nosso jeito!
JA: Sim!
MI: Mas você pode deixar uma nave espacial para nós?
JA: Um pod maior, humano.
MI: Só para brincar, aprender.
SF: A partir da perspectiva deles, parecemos como selvagens.
JA: Então, novamente, eles são uma espécie de selvagens pacíficos com a sua aquisição não-hostil, pacífica. Não é tudo preto e branco. Então talvez sejamos mais evoluídos do que eles.
MI: Então você pode levar essa ideia com você.
JA: É uma para se levar. Essa é uma para se mastigar o resto do dia.
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