Kristen Stewart, durante a première do filme Clouds of Sils Maria, concedeu uma entrevista para a revista francesa Studio Ciné Live e falou sobre sua carreira após a Saga Twilight e os desafios e o aprendizado de viver Valentine no drama Clouds of Sils Maria, onde ela diz “O que eu amo sobre meu trabalho é que eu tenho a oportunidade de conhecer pessoas que revelam partes de mim que eu ainda não sabia. Cálculo não é minha praia. Eu nunca penso onde um filme pode me levar ou como ele será recebido, se é perigoso para mim ou não, como pode moldar minha imagem na mídia… Quando você pensa desse jeito, no final, você nunca faz nada para você. Você passa o seu tempo pensando no que os outros vão achar. Eu acho que isso me faria fazer um trabalho horrível!” Leia a entrevista à seguir e clique aqui para ver as scans da entrevista.
Ela mordeu vampiros e agora está livre em sua própria pele. Nós (finalmente) conseguimos a chance de conhecer a verdadeira Kristen Stewart, cujo toda personalidade foi catalisada em sua personagem em Sils Maria de Olivier Assayas. Diga-me em que filme você atua, e eu lhe direi quem você é…
Kristen Stewart passa por uma metamorfose com Assayas.
O que significa ser rebelde em 2014? Nessa maravilhosa e formatada indústria que Hollywood se transformou, nós sentimos que algumas vezes encontramos pessoas semânticas. Os rebeldes são substituídos por “novamente lindos”, que significa, atrizes jovens que tem sua carreira mapeada e sua única ambição é ser bonita. Cada filme é uma chance de estar nos holofotes. E quando elas decidem sair da sua área de conforto, elas já fazem coisas preparadas antes, como um negócio bem manuseado.
Aos 24 anos, Kristen Stewart não é uma dessas garotas. Nós a conhecemos recentemente em Cannes para falar sobre ‘Sils Maria’ por Olivier Assayas e seu jeito de falar livremente destruiu rapidamente a impressão de adolescente mal-humorada da eraTwilight, assim como a ideia de ser uma pessoa arrogante, o que de fato ela não é. “Okay, acontece que eu digo ‘porra’ algumas vezes durante entrevistas. Pode ser uma coisa que eu não deveria fazer enquanto estou sendo entrevistada, mas não é uma provocação. É como respirar.”Sobre se irritar quando os atores ficam sempre se gabando. “Eu quero dizer para eles: ‘Pessoal, vocês são tão transparentes… Vocês não podem ser normais? Vocês não estão em um filme. Aqui, isso é a vida real!” Você não pode fingir para uma garota que tem visto uma feira de pessoas falsas. Até antes de seu primeiro papel, com 10 anos de idade em ‘The Safety of Objects‘, ela cresceu em sets de filmagens, entre sua mãe, uma roteirista e seu pai, um assistente de direção. Também, quando ela conheceu Juliette Binoche para ‘Sils Maria’, a naturalidade e a energia da mulher que ela ia passar dois meses filmando, formou um laço com ela imediatamente. Se o filme de Olivier Assayas diz muito sobre o mundo do cinema, para Kristen Stewart, é uma narrativa em abismo.
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Em ‘Sils Maria’, Kristen Stewart interpreta o papel de uma jovem assistente, às vezes, uma conselheira e outras uma rival involuntária da grande atriz que questiona tudo interpretada por Juliette Binoche. Stewart interpreta com uma espontaneidade inegável, mais perto de quem ela é. Uma abordagem mais real que ela gostou de encontrar novamente em Binoche.“Juliette nunca está fingindo nada. Para ela, seria falta de respeito com o filme. Desse modo, nós somos similares. Você nunca sabe onde ela está indo… Ela é louca, eu a amo.” Stewart acha prazeroso assisti-la. Ela é inesgotável sobre o assunto e a energia incrível que é mostrada pela atriz francesa. “Juliette sempre fala muito, pensa sobre o texto e analisa cada aspecto. Então, ela bota tudo na prática, enquanto outros atores com que trabalhei, mesmo que eles tivessem dado tudo de si, você não os via tirando algo disso fora das filmagens. Enquanto Juliette faz o tipo cerebral, ela é capaz de processar toda a preparação. Geralmente, são dois jeitos de fazer as coisas que não vão juntas. Pessoalmente, eu não ensaio as minhas falas. Eu somente leio dez minutos antes de filmar. Eu sinto que se eu as soubesse de coração, levaria a experiência que eu conseguiria em uma cena.”
Como nós a percebemos.
Além da relação que une Binoche e Stewart em ‘Sils Maria’, há também outro papel feminino, que põe em luz a percepção comum de que o público pode ter dela. A jovem Chloë Moretz interpreta Jo-Ann Ellis, uma jovem atriz em Hollywood, estrela dos blockbusters e tablóides, que se joga na oportunidade de trabalhar com uma grande atriz e dar uma nova direção para sua carreira. Em um momento em uma cena de debate, nós vemos Jo-Ann interpretar uma mutante e Kristen Stewart tenta convencer Juliette Binoche do valor dessa interpretação. Jo-Ann interpreta uma mutante, mas ela ainda tem que lidar com emoções humanas. Um discurso que Stewart também poderia ter dado para defender seu icônico papel como Bella, uma garota apaixonada por um vampiro.
Com essa ideia, um sorriso aparece em seu rosto. “Você está totalmente certo. Interpretar uma vampira ou uma mutante pode ser uma convenção, mas não é mais estúpido do que outras convenções. Eu sei que há um hábito de pôr os blockbusters para baixo. Os que eu fiz, eu não os fiz pelos motivos que as pessoas pensam. Eu não os fiz porque eles podiam ajudar na minha carreira ou porque eu queria me tornar uma grande estrela de cinema. Eu realmente amava aquelas histórias. Quando eu assinei o primeiro ‘Twilight’, eu estava completamente obcecada! Eu sou americana, eu sempre estive rodeada de blockbusters. Eu os amo. Mas eu ainda quero que eles signifiquem algo.”
Na estrada para seus desejos.
Hollywood ama colocar as pessoas em categorias, Stewart sabe disso e aceita, até que “Ninguém quer ser posto em caixa. Evidentemente, é chato ser sempre conhecida como a menina de ‘Twilight’, mas é quem eu era quando assinei com a saga.” Por mais longa que sua aventura vampírica foi, a carreira de Stewart não é resumida em uma saga.
“Eu sempre digo que eu não posso fazer algo se essa coisa não me assusta porque eu sei que há algo aqui, algo para explorar. Eu mal tinha acabado as filmagens de ‘On the Road’ e eu tive que voltar para o último filme da saga e eu não estava pronta para voltar. Meu espírito ainda estava lá… Eu não tive tempo para deixar a personagem de Marylou para trás.”
“O que eu amo sobre meu trabalho é que eu tenho a oportunidade de conhecer pessoas que revelam partes de mim que eu ainda não sabia. Cálculo não é minha praia. Eu nunca penso onde um filme pode me levar ou como ele será recebido, se é perigoso para mim ou não, como pode moldar minha imagem na mídia… Quando você pensa desse jeito, no final, você nunca faz nada para você. Você passa o seu tempo pensando no que os outros vão achar. Eu acho que isso me faria fazer um trabalho horrível!”
Sobre Maria e Valentine: “Elas são obcecadas uma com a outra porque elas não conseguem definir essa relação que as fazem tão dependentes. Eu nunca vi um filme ser feito com esse assunto. Em um set de filmagens, você é isolada do resto da equipe. Eles não podem falar com você, não é agradável. Você fica bastante sozinha. É tão estranho que as vezes você tem que contratar um amigo.”
Sobre se ver com 40 anos: “Eu nunca penso nisso!” Ela ri. “Para mim, envelhecer é ganhar força mas isso não tira nada do que você é. Se eu ficar velha e feia, bom, eu vou fazer outra coisa, isso é tudo.”
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