►Entrevista de Ashley Greene para a NBC Chicago

A atriz troca vampiros por presenças fantasmagóricas no novo filme de terror “The Apparition.”

A co-estrela de Twilight, Ashley Greene toma o centro das atenções em novo suspense “The Apparition”. A trama envolve um casal que é assombrado por uma presença sobrenatural que é desencadeada durante uma experiência de faculdade. Nos cinemas 24 de agosto.

Com a franquia de Crepúsculo acabando, Ashley Greene não tem nenhuma intenção de deixar o sol abaixar em sua carreira.

No fim, a estrela de 25 anos do filme “The Apparition”, um suspense no qual ela faz uma anti-cliché heroína de terror, com a personagem dela fazendo razoáveis, racionais decisões mesmo quando as circunstâncias aparentemente sobrenaturais crescem ainda mais aterrorizantes. Greene compartilha seus pensamentos sobre o filme, dizendo adeus a Alice Cullen e os vídeos de família de sua juventude que ela espera que você nunca veja.

►NBC Chicago: Como foi que você abordou fazer um filme de terror como “The Apparition”? Eles fizeram você fazer um monte de gritos?

Ashley Greene: Bem, eu acho que a coisa que me atraiu para esse filme, e para Todd [Lincoln], foi que nós não fizemos o filme como qualquer outro e fazê-lo como um tipo de táticas baratas de susto – Nós não queríamos fazer um filme de terror. Nós queríamos que isso fosse mais elevado, e querendo, acho, que o desconhecido fosse a coisa mais terrível. Porque é o que me assusta: não saber o que você está lutando contra e o que vai acontecer e o que você pode fazer, porque não importa o quê, algo ruim sempre vai acontecer.

Eu senti várias vezes que não era necessário ficar gritando o tempo todo, e queria que Kelly fosse mais esperta do que isso. Eu não queria que ela subisse as escadas invés de sair pela porta da frente. Aquilo foi algo importante para mim, e então eu me senti como se você limitasse por limitar-se a quantidade que você está correndo gritando por aí que é mais impactante. Eu sinto que estava tentando imaginar a mim mesma e como eu reagiria quando estivesse com medo ou pavor de alguém que está na minha casa. Eu não corro por aí gritando, então eu apenas pensei que seria irreal fazer daquele jeito.

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►NBC: Esse filme é mais psicológico e você supostamente trabalhava pensando em coisas assustadoras, foi difícil para você esquecer isso no final do dia? Isso já foi para casa com você alguma vez?

AG: Eu fiquei bem. Eu acho que geralmente depois de uma cena intensa, eu definitivamente tenho um momento onde todo mundo não fala comigo. Eu fui para fora e estava congelando – era fevereiro, então estava nevando e loucamente, no guarda-roupa não tinha uma jaqueta. Eu tive que ir para fora e literalmente teve dois ou três minutos que eu tive que me acalmar, porque eu acho que isso foi quase uma memória muscular. Seu corpo meio que reage e suas mãos estão tremendo e é uma coisa difícil de parar. Eu realmente não tive muito tempo para avaliar as coisas porque nós estávamos literalmente trabalhando 16 horas por dia, e eu estava praticamente em todas.

►NBC: Com o final da “Saga Crepúsculo” e você começando a estrelar filmes como esse, como você espera crescer sua carreira depois de ter uma vantagem de interpretar uma personagem como Alice que as pessoas amam – e você teve certa magia, também?

AG: Acho agora que é muito divertido porque há tantas coisas que eu ainda não fiz e tantos personagens que não interpretei. É claro que eu quero que isso seja bem conhecido. Eu estou interessada em interpretar basicamente qualquer personagem diferente. Eu certamente quero fazer uma vilã em certa ponto porque eu acho que é muito diferente, e é completamente o oposto de Alice. A coisa boa sobre Alice é que ela é tão amável e relacionável, que isso definitivamente é uma vantage porque eu me sinto como aqueles personagens que você não precisa ter pessoas te dizendo quem você é, ou como eu sou. Você corre nisso algumas vezes, onde as pessoas apenas assumem que você é como aqueles personagens.

►NBC: Há algum gênero específico que você está morrendo de vontade de fazer parte?

AG: Acho que definitivamente quero fazer um filme de ação. Nós meio que se envolvemos em “Crepúsculo” e eu sempre era uma das pessoas que ficavam com Jeff [Imada], o coordenador de acrobacias, mesmo quando eu não tinha que fazer, eu ia, “Okay, me ensina como fazer isso! Me ensina como a fazer aquilo!”, porque eu fazia artes marciais quando era criança. Eu era extremamente competitiva e amava isso. Então eu sempre tentava e fazia minhas próprias acrobacias para as coisas.

►NBC: Eu tenho certeza que mesmo com a sua base de fãs apaixonados você ainda fica surpresa de tempo em tempo. Quando foi a última vez que você teve um momento legal com um fã?

AG: Não que isso acontece todo tempo, mas tem acontecido várias vezes com um fã, conhecendo eles ou com cartas. Eu passo por todas as minhas cartas e as assino! Atualmente, nós fizemos isso noite passada – eu e minhas duas amigas que estavam na cidade, estávamos como, “Okay!” e então ficamos nisso. Ouvir que você tem um tipo de impacto em alguém e mudou a vida deles para melhor e os deu inspiração ou paixão por algo, ou os ajudou a acreditar em si mesmos, é uma coisa realmente importante para mim. É como algo que eu pego das pessoas as vezes e é ótimo. Eu trabalho com algo chamado ‘Fortalecimento’ e é parar com o abuso e violência de um namoro. É basicamente para fortalecer mulheres e garotas jovens. É sempre especial para mim, quando alguém diz, “Sua mensagem ou o que você está fazendo ou dizendo me impactou e me fez ser capaz de fazer isso, ou me fortaleceu e me fez me sentir como se pudesse falar por mim mesma.” É algo sempre tocante para mim.

►NBC: Quando você sabe que isso era uma ocupação que você não podia simplesmente seguir, mas provavelmente não teria muita chance de progredir. Você lidou com isso?

AG: Eu estava olhando para trás, e estava como, “Isso, acho que os sinais estavam lá”, porque em Jacksonville não havia uma propaganda para a atuação. Eu era como uma líder de torcida competitiva e dançarina, e olhando nos vídeos de casa claramente eu gostava do refletor e foi como um presunto quando criança. Eu fui direto para esse programa atrativo de leis e percebia que isso não era uma lei necessária que eu amava tanto, porém, era interessante. Nós poderíamos fazer julgamentos simulados e performance ao todo, então eu acho que havia aquilo em mim – querendo ser uma atriz. E quando eu peguei uma classe commercial e realmente gostei daquilo e alguém disse: “Você é realmente boa nisso. Você deveria tentar uma aula de atuação.” E eu peguei a aula e me apaixonei por aquilo. Acho que parte disso foi meu professor ser extremamente passional e ele irradiava amor e respeito por esse ofício.

►NBC: Quão embaraçante era aqueles vídeos de você criança? Eles estão no youtube?

AG: Não estão! Eles estão em casa. Eu atualmente estou transferindo eles para o DVD porque estão todos em VHS. Outro dia – isso é tão triste – eu estava com meus amigos e estava como, “Ai meu Deus, nós deveríamos assistir esses,” então eu percebi que não tinha um tocador VHS, e não podia assisti-los. Então eu fiquei tipo, “Deus, eu preciso transferir isso.” Eles não estão no YouTube. Mas eu tenho certeza que eles vão acabar aparecendo num talk show algum dia. Eles são histéricos.

►NBC: Foi difícil dizer adeus a Alice, e literalmente, à família que o projeto tem?

AG: Eu sempre digo isso que a estréia, realmente, realmente vai impactar e chocar. Comic-Con foi quando eu fiquei tipo, “Oh, espera.” Foi o primeiro evento que foi o ultimo que nós estávamos indo por ‘Twilight,’ e eu estava, “Nossa. É loucura.” Isso tem sido uma enorme parte da minha vida e da minha carreira. Você fica confortável e se torna parte da família com essas pessoas. Então é um pouco estranho saber que nós não vamos mais voltar para aquilo, mas eu estou positiva.

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