sábado, 8 de setembro de 2012

►Entrevista Traduzida De Kristen Para A Revista Vogue

Kristen concedeu uma entrevista para a conceituada revista Vogue do Reino Unido, e abaixo, você confere a tradução.Confira:



Kristen Stewart seduziu o mundo como Bella Swan, um ícone adolescente. Mas o seu aparecimento no mundo adulto está longe de ser um conto de fadas. Christa D’Souza encontrou a jovem mulher no meio de um escândalo público. Fotografias por Mario Testino.

Começou diretamente o suficiente. Eu estava indo para Los Angeles entrevistar uma das maiores estrelas do mundo que estava a ponto de lançar seu próximo filme. Com 22 anos, Kristen Stewart acabou de ser listada na Revista Forbes como a atriz mais bem paga de Hollywood, grande parte dessa riqueza devida à Crepúsculo, a franquia vampiresca na qual ela interpreta um ídolo virgem, Bella Swan.

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Emo por excelência, famosa por sua cativa personalidade, Kristen Stewart foi passada apenas por Kate Middleton, em termos de interesse público, o interesse nutrido por nossa fascinação com seu namoro com sua co-estrela Robert Pattinson, que tinha posto o mundo em tentatação por anos com o “eles estão juntos” e “eles não estão juntos”.

Por exemplo, no entanto, Kristen estava promovendo um projeto menor e independente: a adaptação cinematográfica de Walter Salles do clássico principalmente autobiográfico e moderno escrito por Jack Kerouac, “On the Road”. O livro tem sido a paixão dela por anos – é claro – e ela se pressinou pelo papel da menina de 16 anos, Marylou (a que tinha um espírito livre, baseada na esposa de Neal Cassady, LuAnne, que teve um affair com Kerouac. Marylou estava à um milhão de milhas de distância da neurótica e desajeitada Bella Swan; era o papel separatista perfeito. Como eu disse, tudo parecia bastante simples e direto.

Nós nos encontramos num amável dia ensolarado na Casita del Campo, um restaurante mexicano sombrio e quase vazio, não muito longe da mansão que dividia com Pattinson em Los Feliz. A presença, pequena porém intensa, vestida com um jeans skinny cinza desboatado, ela parecia uma boneca enquanto entrava na cabine. Ela própria escolhera o local da reunião, a) porque tinha certeza que não haveria “baratas” (a palavra que ela usa para descrever paparazzis) espreitando pelos arbustos; b) porque, por ser uma garota descolada de Silver Lake, ela ama comida mexicana. “Eu nem sei porque estou olhando para o menu,” ela observa enquanto rouba uma batatinha na salsa.

Com sua reputação audaciosa (toda aquela insistência de usar tênis no tapete vermelho e assim por diante), eu meio que esperava que o encontro fosse uma daquelas clássicas lutas jornalísticas, mas, na verdade, ela acabou sendo uma excelente companhia: interessante, interessada, articulada, engraçada, simples. Ela falou cuidadosamente, com precisão; Uma garota do Valley, com certeza, com todos os “cara” e os “tipo assim”, mas todos eles medidos e articulados. Ela foi especialmente divertida e carinhosa sobre sua criação no San Fernando Valley: como sua mãe, Jules, uma “roteirista/artista compulsiva”, tem o braço tatuado, tem megahair e um cachorro que é parte lobo; como ela decorou quase todos os tetos da casa com loucas pinturas de Alice no País das Maravilhas; e como Kristen e seu irmão Cameron chegavam em casa da escola e Jules poderia estar “acabando com um banheiro” só pelo fato de estar entediada. Ela fez piada sobre como seu pai, John, um ajudante de palco com o cabelo na cintura, que de repente começou a desenvolver um gosto por estilo e “estava começando a parecer com Karl Lagerfeld”. Ele continua me pedindo para pegar para ele uma bolsa masculina da Balenciaga e eu continuo dizendo “Pai? Claro que não!”

E ela estava animada pelo filme que estava próximo, “On The Road”, um livro que decorava o painel do seu primeiro carro, quando tinha 16 anos. Nós conversamos sobre como o papel era um grande desvio de tudo que ela já havia feito antes. Por um lado, a nudez era em grande quantidade. Em uma cena, ela, Sam Riley and Garret Hedlund (que interpretam Kerouac e Cassady, respectivamente) fizeram um “ménage à trois”. Em outra cena, ela “toca uma p*****a” para os dois, simultaneamente. Mas Stewart estava pronta para tudo isso. “Walter nos deixou confiantes”, ela disse animadamente, mas estranha em seu desejo de tornar-se clara. “Ele nos preparou totalmente para estarmos em posição de fazermos as coisas. Pensávamos tanto nisso tudo que quando chegamos no set a história trabalhou à sua maneira através de nós. Nós éramos tipo embarcações ou algo assim. De alguma forma, eu não posso levar o crédito por nada.”

Walter Salles disse, via email: “Eu encontrei Kristen em Los Angeles. Ela conhecia “On The Road” de dentro para fora e entendia a personagem melhor do que qualquer um que eu tinha encontrado até aquele momento. LuAnne estava décadas à frente do tempo dela. Ela era uma pessoa de espírito livre, uma jovem mulher sem julgamentos… mas era provavelmente muito difícil estar no lugar dela no final da década de 40, início da década de 50, um desafio constante. Kristen entendia esta dualidade e o fato de que os momentos emocionantes tinham uma contrapartida dolorosa”

Para alguns que têm como reputação o “eu não me importo”, Stewart fez questão de declarar que ela, de forma alguma, havia pensado em si mesmo como uma rebelde. Ela se descreveu como o tipo de criança que tinha ataques de pânico com as suas notas na escola, e uma adulta que “sempre repensa o pensamento…como você pensa em nada?” Era, provavelmente por isso, que ela achava a “Geração Beat” tão sedutora. “Eu não sei porr* nenhuma, mas eu acho que é por isso que o livro sempre será relevante. Sempre existirão pessoas que vão querer que as coisas sejam diferentes na versão padronizada. Não é necessariamente uma coisa rebelde, é só quem elas são. Esse mundo naquela época, parece apenas mais livre para mim do que qualquer coisa que eu jamais poderia tocar, e eu sou totalmente nostálgica por ele, mesmo que eu não estivesse viva naquela época.”

“É o aspecto de lealdade disso tudo,” ela continuou falando baixo, por uma linha séria de pensamento. “Eu amo estar nos arredores com um grupo de pessoas que tem os mesmos valores que eu. Pessoas que não vão atrás da fama, que só gostam do processo de fazer os filmes e prosperam isso, e foda-se quem não gosta.”

Quando eu mencionei suas núpcias com Pattinson (como tinha sido relatado aquela semana nos tablóides, junto com desenhos para o bolo, o vestido e detalhes de que Katy Perry seria uma das damas de honra), ela meramente encolheu seus delicados ombros, já acostumada com a especulação fantástica e suspirou. “Ei, eles são todos malucos. Isso muda a cada dia. Toda essa coisa, estou na moda, não estou? Nunca há algo constante. É claro que é sedutor e importante, o que as pessoas pensam de você, mas você não pode prestar atenção. Eles podem dizer o que querem…”

Eles realmente dizem o que querem. E algumas vezes você realmente tem que prestar atenção. Um mês depois, as mesmas revistas que tinham descrito seu “casamento” em detalhes publicaram fotos dela abraçando não Pattinson, mas outro homem, Rupert Sanders, o diretor britânico de Snow White and The Huntsman, que Stewart estrelou. Sanders é casado com a modelo Liberty Ross, que interpretou a mãe de Stewart no mesmo filme, e ele é 21 anos mais velho que ela.

O coração de bilhões de Twihards convulsionaram de dor. A fantasia “Robsten”? Despedaçada? Da noite para o dia, ela estava recebendo ameaças de morte, humilhada como a mais odiada destruidora de lares em Hollywood. Aconteceram muitos debates sobre por quanto tempo o relacionamento estava acontecendo. Então vieram as desculpas quase implausivelmente arrependidas de Stewart: “Estou profundamente arrependida pela dor e humilhação que causei para aqueles próximos a mim e a todo mundo que isso afetou. Essa indiscrição momentânea comprometeu a coisa mais importante na minha vida, a pessoa que eu mais amo e respeito: Rob. Eu o amo, eu o amo, eu sinto muito.” A desculpa ainda mais arrependida de Sanders veio logo em seguida.

A verdade disso tudo? Na época, eu procurei pelas minhas fitas e anotações para tentar achar pistas do que possa ter acontecido e achei poucos indícios absolutos.

“Você sabe quando sua pressão sanguínea aumenta e você está excitado e você literalmente alcança seu coração,” Stewart tinha dito isso durante o almoço naquele dia, enquanto descrevia a vida em geral. “Esse é o motivo pelo qual eu queria fazer Snow White. Senti fisicamente que seria a coisa certa a fazer.” E sobre trabalhar com o diretor britânico iniciante Rupert Sanders? “Meu Deus,” ela tinha dito, “assim, quer dizer, pra morrer.”

Sanders foi similarmente efusivo sobre ela, tomando tempo para falar comigo direto de suas férias no Havaí. “Ela tinha queimado a área inferior da pélvis,” ele tinha dito sobre sua primeira impressão da atriz. “Ela estava enfaixando a péssima queimadura lá, em seus jeans apertados, com um Camel pressionado entre os dentes. Essa foi minha primeira imagem dela. Ela tem esse jeito masculino. Ela é tipo esse moleque bonito ou algo do tipo. O que mais me surpreendeu quando conheci Kristen foi o quão diferente ela é na vida real de sua personagem Bella Swan,” ele adicionou. “Ela era tão durona, crescida. Ela era exatamente a versão durona e moderna da Branca de Neve que eu estava procurando. Eu queria aquela guerreira jovem, espirituosa e rebelde, e ela sintetizava tudo isso.”

“Ela e Liberty não tiveram muitas cenas juntas,” ele disse, quando perguntado se ela e sua esposa eram amigas, “então elas não conseguiram conhecer uma a outra muito bem. Mas elas definitivamente tem afinidades. Há um olhar que elas compartilham. Kristen é quase como da realeza no jeito que ela entende o que tem que fazer, no jeito que ela aprendeu a compartimentar… Bem, Lib também é “real” ou algo do tipo.”

Realeza, real, guerreira espirituosa. Stewart é uma espécie de guerreira. Embora uma guerreira, como Sanders uma vez colocou, com o peso do mundo em seus ombros. Ela tem esse jeito rock’n'roll, também, como interpretou perfeitamente o papel de Joan Jett em The Runaways. Eu ainda tenho uma imagem em minha mente dela aparecendo no show da Vogue, pedindo vodka e depois trocando por vinho branco “porque ainda é de manhã“.

Mas é isso. Ter 22 anos e ter assumido o manto inacreditável e pesado da fama e tudo que isso implica… Não deveríamos permitir-lhe algum erro humano? Ela pode não ser permitida de cometer alguns erros enquanto negocia seu caminho por um mundo pós-Twilight, um bloco de tempo em sua vida que ela compara com estar afastada da escola (tanto ela quanto o irmão foram educados em casa).

“Eu não consigo ser um espírito livre,” ela tinha dito, quase implorando, em um ponto quando nos encontramos pela primeira vez. “Não de uma forma normal e relatável, de qualquer maneira. Eu não posso nem mesmo fazer minhas próprias compras ou andar pelo shopping. Como eu poderia ser? Mas, ao mesmo tempo, há sempre maneiras diferenças de explorar minha liberdade. Meu país é definitivamente um lugar menor do que era em On the Road, mas isso não significa que o espírito irá embora.”

Da segunda e da última vez que nos encontramos, Stewart e eu estávamos tirando uma pausa para os cigarros nas escadas do Hotel Particulier em Montmartre, onde um jantar estava sendo montando em homenagem à ela e Nicholas Ghesquire. Foi cerca de uma semana após nosso primeiro encontro e ela estava tão surpreendentemente amigável e falante quanto nunca. Como rosto da nova fragrância da Balenciaga, Florabotanica, Stewart estava bastante no desfile, em um vestido corset de seda azul bebê da mais nova coleção e ankle boots altas. Mais cedo, Ghesquire tinha me dito o quanto ele adorou a habilidade dela de contestar a tradição do tapete vermelho; ele amou o modo como ela era um símbolo de “juventude irritante” e o quão alegre ela estava para colaborar com looks diferentes.

Stewart tinha acabado de voltar de Sydney com Sanders e seu co-star em Snow White, Chris Hemsworth, em sua tour promocional do filme. Ela parecia um pouco cansada (aquelas bolsas leves abaixo de seus olhos estavam um pouco mais aparentes, e ela parecia ainda um pouco constrangida por toda sua elegância), mas – com aquele cigarro colocado atrás de suas costas, como se ela estivesse atrás de um projeto de bicicleta, e uma bebida em mãos – ela estava em mudança brusca. Em retrospecto, talvez, perigosamente.

“Meu Deus, eu sou tão apaixonada por meu namorado,” ela confidenciou de repente, apertando os punhos e enrijecendo aquele pequeno corpo com antecipação. “Eu queria que ele estivesse aqui agora. Eu acho que quero ter os bebês dele.”

Eu a ouvi certo? Não era sobre seu “namorado” a única coisa da qual ela não falava? Para ninguém? E ainda aqui, nós estávamos falando. “Deus, eu sinto a falta dele,” ela disse, jogando seu cabelo para trás e exalando uma nuvem de fumaça. “Eu adoro o jeito que ele cheira. E ele a mim. Tipo, ele adora lamber debaixo das minhas axilas. Eu não entendo essa obsessão com sem o cheiro depois de lavado. Esse cheiro de alguém que você ama. Você não acha que seja todo o ponto?”

Olhando para trás, a mudança ainda parece surreal. Isto aconteceu apenas três semanas antes que as fotos incriminadoras terem sido tiradas. Ela estava mesmo falando sobre Pattinson? Ela estava me zoando? Quem sabe?

Eu acho que volta para algo que ela disse antes naquele louco restaurante sobre querer ser sua própria pessoa, e não ter que se conformar com as expectativas.

“Hm, como eu coloco isso perfeitamente?” ela disse, tão concentrada em colocar para fora de uma forma certa que seu joelho começou a agitar levemente. “Olha. Eu sei se você ainda não pensou sobre como você deseja apresentar uma ideia muito empacotada de você, então isso pode parecer que te falta ambição. Mas, cara, honestamente? Eu não consigo. As pessoas esperam que seja fácil porque ali está você, bem ali, fazendo a coisa que você quer e fazendo bastante dinheiro bem ali. Mas, você sabe, eu não sou tão boa. Eu posso ficar desajeitada perto de certas pessoas. Como se eu fosse sentar e pensar, ‘Ok. Eu sou realmente famosa, como eu vou me conduzir em público? Eu não saberia quem seria essa pessoa! Seria bem mais fácil se eu pudesse, mas eu não consigo.”

Quando eu vou a imprensa, a história continua mudando, e as expectativas das pessoas estão mudando diariamente. A premiere de Breaking Dawn (a parcela final da Saga Twilight) e seus organizadores no tapete vermelho rondando ainda estão por vir. Pattinson disse ter se mudado da casa em Los Feliz em meio à fofocas fabulosas a respeito da guarda do cachorro do casal, Bear. Sanders, previsto para fazer outro filme de Snow White com Stewart, ainda está para confirmar seus planos. Ele não removeu seu anel de casamento.

Trabalho de sábio, Stewart ganhou o papel de Peyton Loftis – no filme baseado no romance de William Styron, de 1951, Lie Down in Darkness – o que ela estava, erroneamente, brigando por ele com Jennifer Lawrence. E há Cali, no qual ela tem seu primeiro crédito como produtora. Profissionalmente falando, um cínico falando, poderia o atual bla bla bla trabalhar a seu favor?

Novamente, quem sabe? Uma coisa, porém, é que Stewart não me parece uma má pessoa. Nem um pouco. Simplesmente uma jovem, atrativa, inteligente mulher tentando fazer seu caminho através desse papo furado. Então, dê um tempo à ela, ok?


FONTE ohnotheydidnt // POSTADO eternotwilight

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