Entrevista e Scans de Jake Abel e Max Iron Atores do filme “A Hospedeira” s para a V Man Magazine

Confira abaixo a entrevista com tradução e dois scans de Max e Jake para a V Man Magazine

“Ninguém é uma estrela até que é uma estrela”, diz Jake Abel atribuindo um slogan para a celebridade contemporânea. “Todo mundo é um fulano, e todo mundo é um hack, até que eles não são. Você vê todos os caras com quem esta competindo e de repente você está em uma franquia que está sendo comparada a Crepúsculo“.

Jake Abel, 25, e Max Irons, 27, não são grandes estrelas ainda mas no momento eles tem papéis de peso em A Hospedeira, eles colocaram o pé na porta. O filme é o primeiro de Stephenie Meyer desde sua filha, a franquia de pele cintilante Crepúsculo, e é provável que seja o primeiro filme de uma nova trilogia. Como em Crepúsculo uma jovem mulher (Saoirse Ronan, de Hanna e Desejo e Reparação) tem de escolher entre dois homens bonitos que disputam sua atenção. Mas, A Hospedeira, que é dirigido pelo autor de ficção científica Andrew Niccol, se desenrola em uma ação pós-apocalíptica onde a terra é invadia por alienígenas. Ronan interpreta Melanie, uma mulher cujo corpo foi habitado por uma inteligencia extraterrestre chamada Wanda. Irons interpreta Jared, o romântico tosco que ama e, aparentemente, perdeu a Melanie humana. Abel interpreta Ian, uma alma mais sensível, que se apaixona pela alienígena Wanda. “É mais uma caixa de amor do que um triângulo amoroso”, diz Abel. É também uma grande oportunidade.

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“Eu me lembro claramente do primeiro conselho dos meus pais”, lembra Irons, filho de Jeremy Irons e Sinéad Cusack. “Eles disseram: ‘Não olhe para nós e ache que vai acontecer o mesmo com você. Nós somos o um por cento que estão indo muito bem mas as probabilidades estão contra você. Esteja preparado para uma vida de instabilidade financeira, medo, paranoia e rejeição”.

Mas, até agora, Irons e Abel estão entre os sortudos também. Após pequenos filmes e papéis na TV, Irons conseguiu um papel e contracenou com Amanda Seyfried em A Garota da Capa Vermelha. Abel teve papéis em tudo, de Percy Jackson e Eu Sou o Número Quatro à Sobrenatural e Um Olhar Além do Paraíso. Com este filme ambos entram para o pequeno grupo de atores que tem a chance de se tornar o próximo Pitt ou Depp. Mas hoje em dia todos se perguntam, você pode se tornar o próximo Robert Pattinson?

“É uma comparação muito preguiçosa porque Crepúsculo foi um fenômeno em si mesmo”, diz Irons. “Pattinson foi perseguido pelas ruas de paris antes dos filmes serem lançados. E ele está indo bem. Ele tem cerca de cinco filmes com diretores aclamados alinhados”.

Abel também é generoso com relação ao Team Edward e ao Team Jacob. “Muitas pessoas esperam que a gente supere o elenco de Crepúsculo”, diz ele. “Mas Taylor Lautner é um garoto muito bom, Rob Pattinson, eu não poderia imaginar o tamanho da pressão que ele estava sob – e ele ganhou meu respeito quando eu o vi lutar por certos projetos. Água para Elefantes é um grande romance. O filme foi o que foi. Não é culpa dele. Esse é o risco: nos somos o rosto desses projetos”.

Ambos os atores poderão aprender com aqueles que os antecederam em Hollywood. Uma vez os atores fizeram seu nome em pequenos papéis. Hoje, os novos rostos são empurrados para 3,000 telas antes mesmo que você saiba seus nomes ou sink (Taylor Kitsch) ou nadar (Pattinson). Hoje em dia jovens atores quentes marcam uma paisagem dominada por franquias e sequências esticadas – mesmo para o maior peixe novo (Hemsworth(s), Radcliffe, Gordon-Levitt), isto é tudo que eles conhecem. Abel e Irons não foram apenas nascidos depois de Tubarão e Guerra nas Estrelas, eles nasceram depois de O Retorno do Jedi, Superman III, Rocky IV e Indiana Jones e o Templo da Perdição. É um negócio muito diferente do que fez estrelas como Pacino, Nicholson, Redford e Newman.

“Uma pessoa jovem como eu”, diz Irons, “Eu olho para os atores que respeito, Paul Giamtti, Phillip Seymour Hoffmane você pesquisa as suas carreiras: Eles fizeram papéis pequenos com bons diretores e bons roteiros, estabelecendo uma base sólida com um trabalho bom. Eles trabalharam seu caminho para cima”.

Não é assim que funciona em 2013 – especialmente se você é tão bonito quanto Irons e Abel. Se você explodir jovem, você não apenas terá uma melhor chance de comprar uma casa em Hollywood Hills, você tem uma chance maior de obter grandes papéis. Ou cair no esquecimento. “Agora alguns jovens atiram-se em termos de fama, salário e notoriedade mas eles não estão necessariamente prontos para isso”, Irons diz, se recusando a citar nomes. “Existem poucos que estão prontos, muitos não estão. Isso é um modelo assustador. Você só tem uma chance. É difícil. Estrelato instantâneo? Essa é uma forma perigosa de fazê-lo”.

Abel e Irons falam em atores como Ryan Gosling e Michael Fassbender que conseguiram equilibrar os grandes filmes de Hollywood com os indies mais arriscados. Abel escreve roteiros e dirige curtas-metragens. Irons está atuando como a realeza, educado em teatro. Ambos falaram repetidamente como Crepúsculo abriu caminho para que Pattinson trabalhasse com David Cronenberg em Cosmópolis e como Diário de uma Paixão deu a Ryan Gosling permissão para fazer qualquer que seja o papel que ele queira.

“Eu sabia que A Garota da Capa Vermelha, o meu primeiro grande papel, podia não ser o melhor filme já feito mas você tem que dar uma chance a fim de colocar o pé no próximo degrau da escada”, diz Irons. “Não é necessariamente a única maneira – mas é um caminho. Mas se você jogar ao pé da letra, no momento em que falhar haverá alguém para te substituir”.

Em uma nova Hollywood onde a bilheteria é construída em marcas estabelecidas e não em uma lista de talentos, Irons e Abel sabem que não vai ser fácil. Eles conversam seriamente sobre o desejo de fazer parte de grandes franquias e grandes papéis com um trabalho constante e de qualidade durante longos anos. Só o tempo dirá. Até então, os dois atores estão cientes de que, assim como eles lutam pelo coração de Saoirse Ronan em A Hospedeira, eles lutarão entre si por papéis provavelmente mais cedo do que tarde.

“Independente de com que eu estiver competindo, eu vou aceitar empregos deles e eles vão tomar empregos de mim”, diz Abel, “Max e eu iremos competir! É assim que funciona. E os de nós que levarem a sério vão conseguir o trabalho. É Darwiniano.”

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