segunda-feira, 1 de abril de 2013

Em entrevista ao Site IndieWire Nikki Reeder Fala Sobre Snap, Aos Treze e Crepúsculo

A atriz de ”Crepúsculo”, Nikki Reed progrediu bastante esse ano no SXSW, mostrando não só seus artifícios como atriz no corajoso filme ”Snap”, mas também cantando ao lado de seu marido( ex- participante do American Idol) Paul McDonald, em vários pequenos shows em Austin, na parte musical do festival.
Assim como sua incursão na música, Snap é um projeto pelo qual a Reed é apaixonada. Ela aceitou o papel assim que leu o roteiro de Victor Teran e acabou trabalhando dobrado, como atriz e produtora. Dirigido pelo Teran e por Youssef Delara, ”Snap” conta a história de Jim ( Jake Hoffman), um brilhante mas introvertido músico dubstep, que acaba se apaixonando por uma jovem assistente social, Wendy (Nikki Reed).  Inicialmente atraída pelo lado musical de Jim, Wendy logo descobre o lado demoníaco de Jim, quando o romance dos dois fica mais sombrio.

Entre os shows com o McDonald em Austin na semana passada, Indiewire sentou com a Reed para discutir sobre essa experiência única esse ano no festival, sobre sua participação no filme de sucesso do festival de Sundance “Aos 13″, e sobre dizer adeus ao filme “Crepúsculo”.

IW- A sua participação nesse festival é bem única. Como essa experiência de lançar um filme e também cantar tem sido?

Nikki- Eu estou tentando absorver tudo que está acontecendo e aproveitar. Eu estou começando a entender a importância de aproveitar o momento ao invés de só pensar no momento como um trabalho. Promover filmes parece trabalho. Mas em shows e esse tipo de coisa, eu só preciso estar lá e aproveitar.

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IW- É uma grande coincidência que o filme Snap seja tão baseado em música.

Nikki- Sim, é estranho certo? Eu não sei nada sobre música dupstep e eu disse aos diretores, ” Acha que eu preciso pesquisar sobre esse estilo musical para Wendy?” Nós chegamos a conclusão que a Wendy teria uma relação com esse tipo de música parecida com a que eu tenho, que é apreciação geral pela música.

Fazer o filme foi bem difícil. É um filme sombrio. Eu tenho medo de tudo. Eu tive que ficar em um lugar bem escuro nesse filme, então foi difícil assisti-lo porque traz todas aquelas inseguranças de volta. Wendy constantemente está questionando tudo que ela faz. Eu estava assim também para alcançar a vulnerabilidade dela, esse lado exposto. É difícil assistir porque me leva de volta a isso.

IW- Eu lembrei bastante da primeira vez que vi você em “Aos 13″ assistindo esse filme.

Nikki- Eu amo ”Aos 13”. Sempre será o filme mais especial, por razões obvias.

IW- Por causa do caráter pessoal que esse filme tem para você?

Nikki- Sim. É a primeira coisa que eu fiz. Foi o filme que me fez querer ir nessa direção. Eu estou onde estou por causa dele.

IW-  Snap foi uma decisão pensada para voltar a fazer filmes mais sombrios?

Nikki- Eu acho que sim. Eu não digo para meus agentes ( talvez eu deva), eu quero fazer isso porque é comercial, ou eu quero isso porque é alternativo. Eu apenas gosto do que eu gosto. Eu leio um script e se eu gosto, eu gosto.  Eu amei o que o Youssef fez com o filme “Filly Brown”. Eu amo a vida – esse filme tem uma vida, e tanto carisma. Eu me senti atraída por personagens tão inteligentes.

Na maioria das vezes quando eu leio um script para personagens femininos, o proposito delas são exatamente esse. Elas são colocadas no filme  para serem bonitas ou sexys. Eu sinto como se o Victor tivesse me dado a oportunidade de interpretar alguém que tem um propósito diferente.

WI- A sessão de perguntas e respostas no Alamo na premiere ficou bem quente, quando uma pessoa do público acusou o filme  ”Snap”de rotular pessoas esquizofrênicas como essencialmente violentas. O que você acha disso?

Nikki- Certamente eu acho que eu não devo ser atacada por isso. Arte é sensível,é provocante. Acredite quando eu digo, eu sou bem sensível com esse assunto. Eu não quis dizer isso no palco, porque eu não queria que virasse algo. Meu irmão mais novo é autista, e recentemente naquele  tiroteio em Newton, o Adam Lanza era autista, e bla bla bla … Eu acabei indo participar do Austism Speaks para fazer tudo o que eu posso para desassociar a imagem de autistas como pessoas violenta. No caso do filme eu sei porque ela ficou chateada, mas eu sinto como se esse filme fosse para um público inteligente; essa é uma história específica que fala de coisas que são assustadoras para muitas pessoas.  Claro que seria loucura e ridículo dizer que todo mundo com esquizofrenia é violento. Se isso é o que as pessoas estão tirando de mensagem do filme, é culpa somente delas. É ficção. É uma história.

WI- Você é a que tem a jornada mais fascinante, de todos do elenco de “Crepúsculo”. Pensar em como você começou a atuar por acaso em “Aos 13″ e que agora você faz parte de uma das maiores franquias de todos os tempos.

Nikki- Eu sinto que eu não estou tão envolvida nisso como outras pessoas com quem eu trabalhei.  Eu não me vejo como outras pessoas nesses filmes se veem. Eu não acho que eu seja uma estrela. Eu não sinto que esse filme fez ou garantiu algo para mim.  Eu sinto apenas que eu fiz parte disso. Eu posso me desconectar disso. Todas essas coisas- fama, ser amada por pessoas que não te conhece – Eu não fico animada com isso. Tudo isso me deixa nervosa e ansiosa. Eu sinto como se eu fizesse parte de algo que não é real.

WI- Agora que você o capítulo Crepúsculo chegou ao fim em sua vida, em que tipo de carreira você se visualiza?

Nikki- Eu quero fazer de tudo. Quando eu converso sobre música e do porque eu comecei a cantar ( eu comecei há seis meses atrás), eu penso na Rita Wilson. Rita Wilson é uma mentora para mim. Se tem alguma carreira que eu me espelho é a da Rita Wilson, da Tina Fey ou a da Nia Vardalos. É tão poderoso, ser capaz de dizer dane-se, se eu não sou bonita o suficiente para estar em seu filme, deixa eu mesma escrever um papel para mim.

Ser mulher e ter esse poder, isso é o que eu quero para mim. Eu quero criar oportunidades para outras garotas. Rita, decidiu lançar um cd há dois anos atrás, seja lá qual for a idade que ela tem. Isso foi o que me fez cantar com o Paul. Eu tinha tanto medo das pessoas me julgarem, mas então eu vi a Rita fazendo isso, e pensei, ” Porque eu não sou boa o suficiente?” Eu só quero tentar abrir portas para mim mesma e para outras pessoas que tem a vontade de serem criativas.

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