domingo, 19 de janeiro de 2014

Kristen Stewart fala sobre sua personagem Cole e Camp X-Ray para LA Times.

Kristen Stewart concedeu uma entrevista para o site LA Times, onde ela fala sobre sua personagem e o filme Camp X-Ray. Confiram:



É, Kristen Stewart concorda, como se apaixonar.

“É um sentimento muito familiar, necessário, quando você lê um roteiro que você quer fazer,” a atriz diz, dando vida a uma memória. “Eu fui com o meu interior, desviando os meus pensamentos e sendo muito sortuda."

“Como artista,” ela continua, sua energia subindo. “Se você ver o que faz como se fosse um produto, você nunca fará nada verdadeiro pra você mesmo, nunca fará nada que sentirá orgulho. Eu nunca pensei ‘minha carreira deveria ir nessa direção’. Não há maneiras de ser estrategista pra mim.”

Stewart teve aquele sentimento familiar quando leu o roteiro do escritor e diretor Peter Sattler para “Camp X-Ray”, o qual teve sua estreia na sexta-feira como parte da competição do Sundance Film Festival.

Com um drama calmamente envolvido, parte estudo do personagem, parte meditação na natureza da humanidade compartilhada, “Camp X-Ray” é alimentado pelo foco de Stewart, em convincente atuação como Cole, uma jovem guarda de exército em Guantánamo que faz conexão com um prisioneiro interpretado por Payman Maadi, a estrela de “The Separation”.

“Fez dois anos desde que trabalhei, mas não foi escolha minha dar um tempo,” a atriz de 23 anos diz, sentada num quarto da conferência de Sunset Boulevard dias antes do festival começar. “Mas nada me deu aquela compulsão, nada me fez sentir que isso era pra eu fazer.”

Muito embora “Camp X-Ray” foi um pequeno filme, orçamento de um milhão de dólares, cinco semanas de filmagem, Stewart reagiu de primeira. “A personagem pareceu ser inteira pra mim,” ela diz, “foi muito emocional e uma doce e genuína perspectiva de algo atual. Teve tudo o que eu procuro num projeto.”

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Uma vez que Stewart se compromete, ela está toda nisso, lendo extensivamente, assistindo filmes, conversando com pessoas que a rechearam de atitudes militares. “Eu desenvolvi uma história por trás de Cole, eu conheço seu pai, sua mãe, posso te dizer qualquer coisa sobre essa garota,” ela diz. “É importante ser uma pessoa real, não uma representação.”

Stewart está também sempre na vigia para aquilo que procura “base, critérios, pequenos detalhes que se comunicam com uma audiência, que faz as coisas serem evidentes sem ser mão pesada.”

Para expressar a incerteza de Cole, a personagem veste meias longas e sandálias nos seus dias livres, “tentando ser legal mas perdendo a marca.” Muito mais vívida é a maneira que Cole ataca seu cabelo comprido, forçando ele no mais preciso coque imaginável.

“Ela pega seu longo cabelo e o amarra, aperta muito ele,” Stewart diz. “Esses coques são um reflexo da soldada, e Cole é a perfeição. Os únicos momentos que ela se sente segura é quando veste o uniforme.”

Mesmo fazendo todo esse trabalho, não para a ansiedade da pré-produção que é parte da experiência de Stewart. Embora como pessoa ela seja ciente, animada e atraente, a atriz diz que “existe uma coisa assustadora sobre assinar um projeto que seja ambicioso: ‘você pode se levantar pra isso?’ é o medo. Eu não quero arruinar um roteiro brilhante. Eu dou um aviso para todo diretor que trabalho: eu vou fazer qualquer coisa, vou pular de prédios, mas não sei se estarei capacitada para cumprir o que você quer.”

Esse medo feroz no compromisso pode também se manifestar durante a produção. Em “Camp X-Ray” Stewart está em processamento do que aconteceu durante a gravação da climática e emocional cena entre a guarda e o prisioneiro. Foi uma cena em que o diretor Sattler fez a decisão de começar com a cobertura do co-star Maadi, com Stewart representando fora das câmeras em vez de o contrário, o qual ela havia preferido.

“Eu sou tão surtada e esquisita com um ator que eu não posso repetir nada, e Maadi fez muito teatro, ele gosta de fazer a cena de novo e de novo,” ela diz. Não tendo suas primeiras reações na câmera “me deixou histérica, no final do dia eu sentei no pavilhão chorando, eu estava muito cheia disso. Estava tão ansiosa de ter essa experiência. Relembrando isso agora, ainda me deixa louca, eu quero bater minha cabeça na mesa.”

Uma atriz estabilizada em filmes independentes antes de pegar o papel de Bella Swan, Stewart está aliviada de encontrar a agitação sobre a série “Twilight” começando a diminuir.

“Foi louco, alcançou níveis insanos,” ela diz, ainda um pouco desacreditada. “As pessoas perguntavam sobre continuar com isso e eu dizia, ‘todo mundo respira um pouco. Isso não irá acontecer.’ Não há maneiras que você poderia querer estar naquele nível.”

Sorrindo e dizendo que sua experiência em ‘Twilight’ “me deu uma perspectiva única do mundo, essa é a maneira positiva de olhar pra isso,” Stewart se pergunta por que às vezes é difícil para outros perceberem que foi a sua paixão indiscutível pelo trabalho e não um zelo pela celebridade, que a guiou à atuação.

“Não é fácil para as pessoas entenderem o meu desconforto com a atenção pública, eles dizem ‘porque você quis se tornar uma atriz se você se sente dessa forma?’” Stewart diz. “As pessoas não sabem o que fazer com esses sentimentos, eles sentem que você é ingrato, e isso meio que me mata."

“Você não pode estar dizendo, ‘você está errado sobre mim’, a pior coisa é se você remotamente soa como se estivesse reclamando. Então você se torna uma concepção errada”. Tudo o que você pode fazer, Kristen Stewart percebe, é continuar a fazer seu trabalho, que é o que ela tem feito.

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